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Psicologia das Cores: Você Sabia Que Cada Cor Pode Influenciar Sua Percepção?

A psicologia das cores é um campo de estudo que explora a maneira como nosso cérebro percebe e interpreta as cores, transformando-as em sensações. Embora ainda haja lacunas na pesquisa nessa área e divergências de opinião, especialistas já realizaram descobertas e observações significativas sobre como a psicologia das cores afeta nosso comportamento.

A discussão em torno das cores remonta a um passado distante. Registros datados do século IV a.C. revelam que o filósofo Aristóteles já discutia o azul e o amarelo como cores primárias, associando-as às polaridades cotidianas, como sol e lua, masculino e feminino.

No entanto, um marco significativo ocorreu entre os séculos XVII e XVIII, quando Isaac Newton desenvolveu uma teoria das cores. Ele fez a descoberta de que a luz branca, ao passar por um prisma, se desdobrava em diversas cores. Mais tarde, percebeu-se que a mistura e combinação dessas cores resultavam em uma ampla variedade de tons.

Posteriormente, a partir desse espectro de cores, surgiram outras teorias, como a do artista alemão Johann Wolfgang von Goethe. Este último passou a explorar o impacto psicológico das cores nas emoções e no humor.

A historiadora de arte, escritora e curadora Dra. Alexandra Loske afirmou em um artigo para a Antoine Simon Fine Art Advisory, uma empresa de consultoria de arte no Reino Unido, que após Goethe, a teoria das cores evoluiu para se concentrar na questão de qual emoção as cores podem desencadear em relação aos sentidos e sensibilidades, em contraste com a abordagem inicial mais radical de Newton.

Segundo essa perspectiva, a cor não depende apenas da luz e do ambiente, mas também da percepção que temos do objeto. A identificação das tonalidades é subjetiva, no entanto, os efeitos das cores são universalmente reconhecidos. As cores quentes, como vermelho, amarelo e laranja, são dinâmicas e estimulantes, enquanto as cores frias, como azul, roxo e verde, possuem propriedades calmantes, sendo suaves e estáticas.

Aplicando a Psicologia das Cores ao Seu Negócio

De acordo com a especialista Satyendra Singh, da Universidade de Winnipeg, no Canadá, a cor desempenha um papel altamente influente nas decisões de compra das pessoas. Isso ocorre porque os consumidores frequentemente formam uma opinião inicial sobre um produto em apenas 90 segundos de interação, e surpreendentemente, entre 62% e 90% desse julgamento é baseado na escolha de cores.

Muitas vezes, as pessoas enxergam o logotipo de uma marca como uma representação direta da empresa. Mesmo sem experiência prévia com um logotipo, começamos a associar uma marca a certas características.

Assim, a Psicologia das Cores desempenha um papel crucial no branding. Quando alguém menciona a cor vermelha, é provável que seu cérebro instantaneamente associe a marcas como McDonald’s ou Coca-Cola. É assim que a identidade das empresas é construída usando essa poderosa ferramenta.

Cada cor é percebida de maneira única. Por exemplo, tons de vermelho frequentemente evocam sensações de excitação, enquanto tons de azul costumam estar ligados a sentimentos de relaxamento. Ambas as emoções são positivas, o que significa que diferentes cores podem gerar sentimentos positivos dependendo dos objetivos.

Portanto, a compreensão da Psicologia das Cores é essencial no processo de branding. Quando alguém menciona a cor vermelha, seu cérebro provavelmente associa automaticamente a marca Coca-Cola, exemplificando como a identidade da sua empresa pode ser moldada usando a influência das cores.

O gráfico abaixo ilustra os significados percebidos associados ao uso de diferentes cores, conforme apresentado pelo London Image Institute, um renomado curso britânico de consultoria de imagem. Aproveite essa valiosa informação em prol da sua marca!

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